segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Samboceano

Eis o mar e suas fibras de fato
de libértulas em formato espuma
em nenhum momento vislumbro bruma
eu vejo, sim, o sol nos sendo grato

Sempre meu singrar se faz inexato
eu amo as ondas, delas cada uma
com o viver a vida se acostuma
o nadar d’água em seu piscianato

As curvas e tubos azul e branco
eu escalando a montanha fluidonda
formas se entopando para encristar

O rugido com barulho de estronda
Eu céu mar eu mar (ri)mar céu eu mar
O oceano inteiro me sendo franco

Caio Bio Mello
03/10/2016

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