Jazem
as roupas com seus braços desfalecidos
balançando
no varal tímido.
Os
pratos encolhem-se no frio,
outros
afogados na água turva. Árdua luta.
Um
rugido ao canto do cômodo. Leão? Resfriamento.
Parcos
reflexos maldesenhados.
Volumosos
espaços pelos silêncios.
Pés
decepados e ocos,
distribuídos
numa corrida desenganada.
Mais
adiante, um corpo estendido no piso
e
um copo entediado.
Caio
Bio Mello
08/12/2017
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