Vejo-te sempre
Em várias vias da vida.
Não me vês, porém,
Ao que a vida te negaste
A vista.
Viso-te muito
Não me vês, por sorte,
Porque se pudesses me avistar
Vertiginar-te-ia
Ao ver-me assim
Varado pela vida,
Vagante
No silêncio das desventuras.
Melhor assim:
Mais vale a fábula que vislumbras
Do que a visão que envenena.
Caio Bio Mello
25/11/2023
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