O
homem cruza espaços e oceanos
em
gritos, pulos e asas.
A
água que lhe chega nos lábios
é
da cor da vida longa.
Navega,
distante, por barcos e distâncias
memorizando
em si um destino que não existe.
A
onda é tranquila. É mar. É oceano.
Desliza
o homem seus braços pela correnteza
não
se sabe se é dor, se é vivente
ou
imensidão.
Amar
o que se ama, vencedor da morte.
Atrás
dos olhos a infinitude das estrelas
na
doce Via Láctea Oriental.
Soubesse,
talvez infame, a desrazão do que
deveria
ser lido...
As
profundezas dos raios
que
retumbam na alma densa (não flutua).
Jamais
pertencerá. Incógnito.
Rasgado
em farrapos e algo de si
que
não é areia, nem peixe.
(tubérculos
flutuantes)
A
vaela distante em dilatação.
Doces
pupilas oníricas
pelo
novo raiar.
Mundo
e nuvens. Na praia.
Caio
Bio Mello
03/01/2015
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