domingo, 4 de setembro de 2016

Arthur

Arthur, meu sobrinho,
quando você nasceu,
eu vi em você
uma criança maravilhosa.

Pensei que nós,
adultos fortes,
tínhamos a obrigação
de proteger
sua existência tão
doce e delicada.

Mas logo lembrei
que você venceu a solidão,
o ódio, a dor, o egoísmo.
Você é a vida, a luz,
o amor.

Foi então que percebi:
nós somos fracos
e você é forte.

Caio Bio Mello
04/09/2016

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