Arthur,
meu sobrinho,
quando
você nasceu,
eu
vi em você
uma
criança maravilhosa.
Pensei
que nós,
adultos
fortes,
tínhamos
a obrigação
de
proteger
sua
existência tão
doce
e delicada.
Mas
logo lembrei
que
você venceu a solidão,
o
ódio, a dor, o egoísmo.
Você
é a vida, a luz,
o
amor.
Foi
então que percebi:
nós
somos fracos
e
você é forte.
Caio
Bio Mello
04/09/2016
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