sábado, 20 de agosto de 2016

Titã, uma Lua de Saturno


Ainda és a órbita
de meus sonhos

Raio quente
de estrelas mortas

Por isso, desejo deter
o vagar constante
das constelações
                        a contravolução do acaso
assim te verei
contente de novo

E explodiremos, juntos,
a nossa supernova (perecimento do astro)

Superado o silêncio da explosão,
a                      cosmoneogênese

O brilho púrpura da imensidão galáctica
será nossa morada

Assim se aninham os meus sonhos,
mas deixaste a casa
com as cobertas ainda quentes

Seguiste teu caminho
e encontraste vida (serena) na longínqua
Lua de
Saturno

Eu, não sendo Titã,
Vivo a vida
que era
Tua,
Soturno

Caio Bio Mello
20/08/2016

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