O
homem permanece
estático
meditando
em
meios às árvores
enquanto o rio canta
e o sol banha a tarde de
inverno
Eis que a cobra
em seu ofício de ofídio
desliza
rápida
salta
e crava seus dentes
na pele do
homem
que,
aos poucos, deixa de respirar
a cobra enterra o
corpo
e o cobre de folhagem
para, então,
tomar o posto
do homem
e
também meditar
enquanto
aguarda
a
próxima mordida
fatal
e sorrateira
de
outro animal
na
floresta.
Caio Bio Mello
13/07/2017
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