A vida é um
teatro
maravilhoso
sem fim
sem
sentido
mas com gosto. Muito gosto.
Um sabor indescritível.
A língua imersa em madrugadas maravilhosas,
profundamente perdida no raiar das estrelas.
A
mente
não lúcida
perdida
eufórica
alegre por ir
alegre
por existir
alegre por desinibir.
Tudo se encaixa. As engrenagens mesclam-se
Tudo tem
fim. Tudo precisa
ser.
Ser. É tudo.
O que não
se explica, nem merece significado.
A existência pelo seu próprio âmago,
as
entranhas das estrelas.
O sangue pulsante de uma mente perdida.
Eu vejo. Olho e vejo. Enxergo o mundo de uma só vez.
E
ele é fantástico.
Radiante. Tão
gigante.
Tão gigante
que já não
consigo descrever.
Abdicarei
de só (r) ver.
E serei o claro, misterioso e carnal vi
ver.
Caio Mello
08/04/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário