Vai-te, corpo,
Ei-lo ensimesmado
Certidão da alma
O prumo dos tempos
Como se não houvesse beiras
Nem erros a serem redimidos
Nem respostas questionadas.
Mais um dia
Outro braço
O alarme soa na sequência
Ressecados olhos se abrem
Como referência
O farol da vida
E a verdade da labuta.
Pés doloridos em sapatos
(Coloridos)
Como vã vontade de preencher
A liberdade da grama
(Desprovidos)
Num sopro
Poço e volta
Está de retorno
Um cáli-se de vinho ao jantar
Um respeito mútuo
Entre o homem e o álcool.
Pendularmente retornam
Os olho a fecharem-se
(Esquecem-se os prazos)
Já quietos
Vislumbrando outros mundos
Sonhos, universos e versos
Todos nus
Felizes na convivência
De uma madrugada qualquer.
Caio Bio Mello
27/07/2014
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