E,
como num simples passo,
a
vida passa.
A
fraqueza doma o corpo
e
a alma não mais tem sabor de caramelo.
As
mãos vacilantes
já
não conhecem mais os mesmos versos de antes
(ou
será que nunca conheceram?)
As
dúvidas brotam
do
fundo da alma,
do
poço da existência.
Raquítico
conhecimento
parco
ser.
De
mãos dadas à solidão,
com
a dor no peito
e
o silêncio do mundo.
E,
assim, tudo desaba
tal
cascata de chuva triste
num
pouco domingo
de
tarde.
Caio
Bio Mello
24/08/2014
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