Estamos.
Paralelos
caminhos dos cometas
Rasgam
o eterno brilho com rugido
Branco,
fúcsia, vermelho, violeta
Dominante
furor do colorido
Estamos
em outro planeta.
Não
me importa o crime que tu cometas
De
qualquer modo teria caído
É
como errático voo borboleta
Que
voa, voa sem quase sentido
Queria
saber o que tens
sentido
Se é pele, alma, estrelocadência,
De
onde vem tal luminescência?
Aprendi
que temos
Nossa
própria
força
ERDANZIEHUNGSKRAFT
As ondas em choque
Posso ouvir o som de meu peito vibrando
Tudo gira em tal sincronismo.
É onde orbitam os elétrons.
Imperceptíveis ao olho nu.
Eles
se desorientaram – eu perco minha matéria.
Organizam-se unipropositalmente
Todos
os compostos de meus átomos
Agora orbitam, batalham para formar
a simples união
do
entrelaçamento dos dedos
de
duas mãos que se unem.
Caio Bio Mello
15/05/2016
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