Ainda
és a órbita
de
meus sonhos
Raio
quente
de
estrelas mortas
Por
isso, desejo deter
o
vagar constante
das
constelações
a contravolução do acaso
assim
te verei
contente
de novo
E
explodiremos, juntos,
a
nossa supernova (perecimento do astro)
Superado
o silêncio da explosão,
a cosmoneogênese
O
brilho púrpura da imensidão galáctica
será
nossa morada
Assim
se aninham os meus sonhos,
mas
deixaste a casa
com
as cobertas ainda quentes
Seguiste
teu caminho
e
encontraste vida (serena) na longínqua
Lua
de
Saturno
Eu,
não sendo Titã,
Vivo
a vida
que
era
Tua,
Soturno
Caio
Bio Mello
20/08/2016