Estende-se o corpo
Inerte e gelado
A primeira morte
Suspira seus poros
Alcança a vida segunda
Ao atravessar o lago
Aberta a flor da pessoa
Liberta da turvidão
Refalecimento
A segunda morte
Deitada no frio
Mais algumas lágrimas
Depois das pedras, interexistência
Quando se cruza a ponte de madeira
Uma ponta aberta à outra se beira
Infinito ser de eterna fluência.
Caio Bio Mello
30/08/2015
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