sábado, 24 de agosto de 2013

Soneto de Fidelidade ao Poeta



De tudo a Vinicius serei atento
Antes, sem conhecê-lo, mas sempre, e tanto
Que até mesmo depois da morte o manto
Dele se encante mais meu pensamento.

Eu quero lê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu lembrar ou esmorecimento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a sorte, de lê-lo que tive
Quem sabe a razão, que o verso declama

Eu possa dizer do poeta (que vive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Caio Bio Mello
24/08/2013

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