Eu fui.
E nunca mais voltei.
Fiquei lá por dois segundos
e me tornei abstrato.
Perdi-me vagarosamente
com aquele sabor doce em minha boca.
Eu não tinha (e não tenho ainda) certeza alguma.
Faltava-me equilíbrio.
Mas meu ser devorava-me,
pedia-me mais.
Eu jazia tranquilo em pedaços
feliz de ser e deixar de ser.
Era diferente.
Era forte.
Era sempre.
E eu perdia tudo para ser tudo.
Caio Mello
18/05/2011
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