domingo, 1 de dezembro de 2013

Livrendo



O sol nasce por detrás do morro
e alcança com sua luz abençoada as janelas das casas.
A menina pequena abre os olhos
e sorri, esticando os dedos para agarrar os raios reluzentes.

Na ponta de seus dedos, podemos ver esperança.
Ela se desdobra e se expande,
ganhando o céu com suas asas enormes
e seu coração do tamanho do universo.

Existe a paz dentro de cada um de nós
como um pequeno barco que veleja corajoso
pelos oceanos mais bravios.

Mesmo nas piores tormentas,
o barco nunca se desfaz.
E assim ganhamos mais outro dia
para podermos nos levantar e continuar batalhando.

Procuraremos a emancipação
e a serenidade que já existe em nosso peito,
apenas esperando para poder florescer.

A nossa grandeza virá, com a paz de que precisa,
mesmo que precise ser regada pela água das nossas próprias lágrimas.
E vamos poder nos construir, todo juntos,
para que a vida cresça e os botões possam florescer.

E então seremos todos libertos de nós mesmos,
maiores que nossos preconceitos
e totalmente desprovidos de limitações.

Seremos peles macias e nuas,
convivendo na alegria do mundo
na água do rio que corre,
prenha de animais e plantas.

E nossas mentes procriarão
crianças maravilhosas
que brilham por seu próprio sol
e que vão fazer deste mundo um lugar melhor.

Seremos todos livres.

Caio Bio Mello
01/12/2013

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