Eis aqui, o pequeno e ilustre
corpo
em mares oníricos já sonhado
bem tantas vezes, e assim,
tão absorto
que nem mais sabe qual o real
lado
e qual o idealizado.
Pois bem assim o continua
mais da vida vivendo morto,
mente na Terra e os pés na Lua,
sem jamais encontrar conforto.
O corpo que atravessa a nado,
sempre em busca de inspiração, o porto
no qual seu benfeito será seu
brado
com que vencerá seu coração
torto
e os demônios que habitam seu
gramado.
Eis o corpo que me foi dado:
a pele alva, fina e nua.
A cicatriz de um todo
roto
que com a
vida não atua,
que
veio ao mundo revoltado.
Caio Bio Mello
26/01/2014
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