domingo, 5 de maio de 2013

O amor universal



Se, a qualquer dia
em qualquer lugar
a qualquer hora,
esquecermos do amor,
estaremos perdidos.

Precisamos relembrá-lo
a todo instante.
A cada abraço, a cada sopro,
a cada sorriso.

Precisamos sair diariamente de casa
tendo a certeza de que dissemos tudo que podíamos
dizer a todos que amamos.

Se, mesmo por um segundo,
deixarmos esse sentimento de lado,
nossos olhos secarão, nossos braços enrijecerão e
nossa vida estará perdida.

E então nosso quotidiano será tomado
por incertezas e monotonias.
Estaremos imersos numa existência vazia
e repleta de tristezas.

É impossível dizer que não nutrimos amor por alguém.
O amor existe dentro de nós como uma condição carnal
e cabe a nós somente aceitá-lo, senti-lo
e distribuí-lo o máximo que pudermos.

Não devemos ter vergonha de profetizá-lo,
não podemos deixar dentro do peito
o que deve ganhar o mundo.

O amor vive. O amor une.
O amor constrói pontes entre mundos e mentes.
O amor é um prazer indizível.

Amar é sentir o universo inteiro dentro do peito,
é ter em si a resposta para a vida
e a chave para vencer a morte.

Quando amamos, somos metafísicos.
Alcançamos sonhos.

O amor prevalecerá.
Quando o último homem viver seu último segundo
e for enterrado na última cova,
ainda haverá o amor.

O amor é eterno, incomparável,
altruísta, incontável e incompreensível.
Não devemos nos questionar por que amamos,
nem mesmo até quando amaremos.

Devemos aceitar o amor como um dom.
Precisamos ser sinceros com nós mesmos
e estarmos nus com nossa consciência.
Aceitando o amor, seremos maiores.

Amemos, então. Vamos amar todos os dias,
milhões e milhões de vezes.
Se regras, sem limites e sem pudores.
E, assim, seremos verdadeiramente felizes.

Caio Mello
05/05/2013

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