Alguns
ainda veem a luz do dia.
Outros,
os mais dedicados e insanos,
trabalham
também pela noite fria
sempre
andando pelos tubos e canos.
Do
semblante até Deus duvidaria:
dentes
pontiagudos, brancos, profanos
e
um esguio nariz serve de guia
do
norte do roedor cartesiano.
Presos,
eternos reféns da labuta.
Sempre
mais consumindo e devorando
sem
nunca nem mesmo olhar para trás.
Noite
após noite, seguem se enganando...
Nunca
verão a verdadeira luta.
Ao
fazer o tanto, o nada se faz!
Caio
Bio Mello
31/05/2014