É
necessário apurar a vida.
Precisamos
limpar a aquilo que é ruim,
como
se tirássemos a lama de nossos corpos.
Manter
os olhos abertos
para
ver o que nos segura.
Só
nós sabemos aquilo que nos limita,
aquilo
que nos impede.
Vamos
seguir o rumo,
amansando
nossas quinas
e
aparando nossos espinhos.
A
estagnação é uma amarra intelectual.
Temos
que ser exigentes, corajosos.
O
mundo já está farto de falhas e lágrimas.
Todo
novo começo (reprincipio)
exige
um nascimento.
Se
for necessário, ajoelhe, chore
e
cerre os punhos. Depois, levante.
Levante
e continue. Respire fundo.
Ninguém
nasceu desprovido de dor
e
preenchido de heroísmo.
Cada
um tem sua luta diária,
seus
medos e suas limitações.
Todos
nós sofremos, nossos corpos sofrem.
Mas
a vitória nasce da perseverança.
Da
continuidade. Nós sabemos quais são os nossos sonhos,
temos
certeza do alcance deles.
Temos
nossos desejos preenchidos dentro do peito.
As
conquistas não se fazem sozinhas.
Elas
vêm da reinvenção – da evolução.
E,
se não houver evolução: revolução.
O
sonho deve preencher um espaço da alma
a
cada noite de pouco sono, a cada dia cansativo,
a
cada desejo de desistir.
Nós
já nascemos com o “não” tatuado no corpo.
Se
formos fracos, temos a certeza da resposta.
Então,
qual o problema de tentar? Uma negativa já recebemos.
Nada
acontece por acaso.
Nenhuma
lenda se cria no silêncio.
A
grandiosidade se cria na insistência,
na
coragem, na contestação, nos músculos,
no
suor e nas lágrimas.
Se
for preciso sofreremos. Se for necessário,
o
corpo e a alma vão se arranhar.
Esse
é o alimento para a superação.
A
raiva desenvolve o corpo. A dor apura a vida.
A
paixão e a alegria somente se tornam plenos
quando
são contrastados pela solidão e pela tristeza.
E
nossos sonhos, delicados e significantes,
poderão
aflorar em nossos poros.
A
coragem tem um cheiro doce. Ela atrai.
Podemos
farejar os corajosos de longe.
E,
assim, nosso caminho será nossa profissão.
A
imensidão. A vida plena de quem se sabe completo,
se
sabe forte – de mente, corpo e alma.
Venceremos.
Caio
Bio Mello
10/01/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário