Então, ele abriu os braços
e juntou os nós em laços.
Atravessou a avenida
na cidade distraída.
Ela ficou na janela
achando que era donzela.
Vertia café no choro
e o metal cantava em coro.
Menino sentou na rua
vivendo o mundo da lua.
O asfalto dizia não
cantando mais um refrão.
Todos transeuntes tristes
todas as lanças em riste
sossegadamente sós
só silenciosos nós
Erros calados
em tetos errados
em casas de ferro
em erro de um berro.
São
São não
Solução do coração
dissolução solidão.
Caio Mello
05/01/2011
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