A mente perdida
Não sabe onde ir
Vivendo outra vida
Começando o fim
Máscara de plástico
Confetes de leite
Presa entre janelas
Como se tudo que visse fosse noite
porque o dia se passa sem percepção;
num cálcuro errado de se ganhar
ao mesmo tempo que se perde.
São tristes figuras
Que cobrem os olhos
Que cegam as vistas
E o corpo se nega
A seguir em frente
A manter o ritmo
Diz ele sinto muito, mas tua jornada está nos levando para meandros diversos
daqueles combinados. Dize-me: o que fazes? Para quem lutas?Para quando lutas?
És teu presente tangível ou teu futuro ignoto? Serás a mesma pessoa, então?
A mente não sabe a resposta.
Permanece oblíqua
Enquanto seu corpo
Vai perdendo forças
Desfaz-se por dentro
Falha novamente
Querendo provar
Que o seu maior erro
Foi acertar tudo
Quem sabe?
Quem sabe um dia voltamos para o
circo?
Quem sabe o palhaço nos fará rir?
Com as bochechas pintadas e o
nariz vermelho,
arrancará o ar mofado de dentro
dos nossos pulmões
e, talvez, nos fará felizes.
A sanfona tocará rente aos nossos
ouvidos
e ouviremos as músicas mais
simples e mais doces
enquanto veremos os leões fazendo
acrobacias.
E a trapezista será como um anjo,
lá no alto
a nos agraciar com seu show.
Mas enquanto isso
Nesse fim de tarde
Iremos dormir
E o sonho, de noite,
Será sobre máquinas
Caio Mello
15/07/2012
Mas como se sabe a reposta se o som da sanfona só toca saudade? =)
ResponderExcluirAlgumas saudades podem ter fim!
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